TEMPO DE AVENTURA
Tanta paz pra te manter
Contida e bem afinada
Tanta voz por te conhecer.
Pó de arroz pra te manter
Na vida bem engomada
E ainda que não digas nada
O teu rosto há-de dizer
Que é fácil adormecer
Entre o que é o futuro a dar
E o que ao sabor do vento a tempo não chegará
Quem te vai devolver o teu tempo de aventura?
Vais-te convencendo que nunca passará.
Tanto faz ou tem de ser
Dizes tu bem ensinada
E ainda que estejas calada
No teu rosto há-de se ver
Que é fácil adormecer
Entre o que é o futuro a dar
E o que ao sabor do vento a tempo não chegará
Quem te vai devolver o teu tempo de aventura?
Vais-te convencendo que nunca passará.
Tanta paz pra te manter
Querida a quem te quer nada
Tanta voz por te acontecer
Se o mundo acabar,
Quem sou eu pra querer ir ver o mar,
Parece que o mundo,
Agora são só números,
Que alguém se lembrou de contar.
Já vi este filme no cinema,
E eu a querer esquecer cada cena,
Mas se o mundo acabar,
Quem sou eu pra querer ir ver o mar.
Não disse, nem digo adeus a ninguém,
Deve dar má sorte,
Espanto os meus males,
Num desejo sincero,
De espantar os de toda a gente.
E se a minha avó também pensava,
"Não há saída num estado sem graça",
Mas se o mundo acabar,
Quem sou eu pra querer ir ver o mar.
Como o conhecia,
Já não o conheço,
A vida está diferente.
Agora há mais tempo,
Toda gente o sente,
Até só se fala no presente.
Que agora o mundo é um aquário,
E eu sempre, só quis nadar ao contrário,
Mas se o mundo acabar,
Não sou nem ninguém, pra querer ver o mar.
Quem sou eu pra querer ir ver o mar,
Quem sou eu pra querer,
Se o mundo acabar.
"Era uma vez um país que ficou sem o seu maior tesouro. Era tão valioso que as pessoas sentiam a sua falta nas coisas mais simples, como falar à vontade ou ver os filmes, ouvir as músicas e ler os livros que queriam. Andaram anos e anos infelizes, com os olhos cheios de tristeza. Sentiam-se numa prisão e, na verdade, os polícias podiam prender, castigar e até matar. Mas um dia, uma revolução cheia de cravos vermelhos despertou o povo para a liberdade. Esta história, meninas e meninos, aconteceu mesmo e, agora, o precioso tesouro também vos pertence."
"Neste Tedalk Pedro apresenta a poesia como uma força contra a atual situação económica, atuando como um equilíbrio contra a austeridade e economistas a liderar a sociedade. Dizendo três poemas professando o seu amor por Portugal, a sua talk culmina com a afirmação ‘Portugal, quero beijar-te… na boca!’"
Isabel Allende é uma das minhas autoras favoritas. É uma mulher forte e de fortes convicções. Pode saber-se mais sobre a sua vida e obra no seu site, aqui.
Estou, presentemente, a ler o seu último livro " A Ilha debaixo do Mar"e, como acontece sempre que leio um livros desta escritora, não consigo parar.
I've been living with a shadow overhead I've been sleeping with a cloud above my bed I've been lonely for so long Trapped in the past, I just can't seem to move on
I've been hiding all my hopes and dreams away Just in case I ever need em again someday I've been setting aside time To clear a little space in the corners of my mind
All I want to do is find a way back into love I can't make it through without a way back into love Oh oh oh
I've been watching but the stars refuse to shine I've been searching but I just don't see the signs I know that it's out there There's got to be something for my soul somewhere
I've been looking for someone to shed some light Not somebody just to get me through the night
I could use some direction And I'm open to your suggestions
All I want to do is find a way back into love I can't make it through without a way back into love And if I open my heart again I guess I'm hoping you'll be there for me in the end oh, oh, oh, oh, oh
There are moments when I don't know if it's real Or if anybody feels the way I feel I need inspiration Not just another negotiation
All I want to do is find a way back into love I can't make it through without a way back into love And if I open my heart to you I'm hoping you'll show me what to do And if you help me to start again You know that I'll be there for you in the end oh, oh, oh, oh, oh
Canção: Way Back Into Love (Hugh Grant e Haley Bennett)
Alguém pede livros! Como resistir a este apelo? Não consigo. Por isso aqui está. Ajudem! (Verifiquei que a pessoa existe, é professora, a morada da Embaixada em Timor está correcta.)
"Caros amigos,
Como alguns sabem e outros nem por isso (e assim aqui vai a notícia): Estou em Timor a dar aulas na UNTL (Universidade Nacional de Timor Leste) no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto.
Aquilo que venho pedir é o seguinte: LIVROS!!!
Não vou dar a grande conversa que é para montar uma biblioteca ou seja o que for, porque não é. O que se passa é o seguinte.... Não sei muito bem como funcionam as instituições, nem fui mandatada para angariar seja o que for, mas o que é certo é que sou (somos!) muitas vezes abordados na rua por pessoas que desejariam aprender português mas não possuem um livro sequer e vão pedindo, o que é muito bom.
O que é certo é que a minha biblioteca pessoal não suportaria tanta pressão e nem eu, nos míseros 50 quilos a que tive direito na viagem, pude trazer grande coisa para além dos livros de trabalho de que necessito.
COMO MANDAR?
Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €. Claro que a encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este preço.
Devem enviar as encomendas em meu nome (Joana Isabel Freitas Leite Domingues Souto) para:
Embaixada de Portugal em Díli
Av. Presidente Nicolau Lobato
Edifício ACAIT
Díli - TIMOR LESTE
E O QUE MANDAR?
Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros infantis etc. Evitem gramáticas e manuais escolares. Dicionários, mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos. Este critério é meu e explico porquê. Alguns timorenses (estudantes e não só) são um bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills básicos de comunicação. Parece-me melhor ideia que possam ler outras coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar manuais e gramáticas. O caso dos dicionários é outro. Um aluno, por exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o significado das palavras. Como o inglês dele também não é grande charuto imaginam como é a coisa.
Bom, espero ter vendido bem o peixe do povo timorense. Falam pouco e mal mas na sua grande maioria manifesta simpatia pela língua portuguesa. De qualquer forma isto não vai lá (muito sinceramente) com umas largas dezenas de professores portugueses por cá. É preciso ter a língua a circular em vários meios e suportes. Espero que respondam ao meu apelo!! Eu por cá andarei sempre com um livrito na carteira para alguém que peça!
Um beijo,
Joana Souto."
P.S.: Por favor divulguem entre os vossos amigos. MUITO OBRIGADA!!!
Este é um anúncio do New Zealand Book Council, uma instituição de promoção da leitura na Nova Zelândia. O vídeo é baseado na obra «Going West», de Maurice Gee, um dos maiores nomes da literatura na Nova Zelândia.
domingo, 29 de novembro de 2009
A Felicidade
A felicidade pode ser difícil, custosa. A questão é: vale a pena o sacrifício, o esforço? Se vale, então avancemos...
Adquiri dois livros infantis fabulosos. São livros para crianças que encantam os adultos. Descobri, também, uma ilustradora que me entusiasma. Fascina-me olhar para as suas ilustrações, para o movimento, a cor e intensidade dos seus desenhos. Cyrano foi um dos livros e conta a história de Cyrano de Bergerac a partir da obra, com o mesmo título, de Edmond Rostand.
A outra obra é Baba Yaga e começa assim:
“Baba Yaga tinha um único dente. E foi provavelmente isso que a tornou tão má.”
Para visualizar mais ilustrações do livro ver aqui.
A ilustradora chama-se Rebecca Dautremer. Visitem o sítio da artista aqui.
E, já agora, vejam um pequeno filme realizado por um fã de Rebecca Dautremer:
Hey, what about yesterday? (What about us?) What about the seas? (What about us?) The heavens are falling down (What about us?) I can't even breathe (What about us?)
What about apathy? (What about us?) I need you (What about us?) What about nature's worth? (Ooh) It's our planet's womb (What about us?)
What about animals? (What about it?) We've turned kingdoms to dust (What about us?) What about elephants? (What about us?) Have we lost their trust (What about us?)
What about crying whales? (What about us?) We're ravaging the seas (What about us?) What about forest trails? (Ooh) Burnt despite our pleas (What about us?)
What about the holy land? (What about it?) Torn apart by creed (What about us?) What about the common man? (What about us?) Can't we set him free (What about us?)
What about children dying? (What about us?) Can't you hear them cry? (What about us?) Where did we go wrong? (Ooh) Someone tell me why (What about us?)
What about baby boy? (What about it?) What about the days? (What about us?) What about all their joy? (What about us?) What about the man? (What about us?)
What about the crying man? (What about us?) What about Abraham? (What about us?) What about death again? (Ooh) Do we give a damn?
Tive, ontem, oportunidade de assistir, na Escola de Ribeira de Baixo, a uma pequena representação do grupo de teatro de Gondomar, o grupo de Teatro e Marionetas Madrágora. A Filipa encantou-me com a forma como contou a lenda de Melres. É uma lenda que conta a história de uma criatura bizarra, avarenta, sedenta de ouro, que aprisiona jovens mouras para ficar com as pepitas de ouro que caem dos seus cabelos quando se penteiam.Durante a noite, a jovem chora enquanto se penteia mas, durante o dia é transformada num animal que afugenta o aguadeiro a caminho do poço onde vai buscar água. Lutando bravamente, o aguadeiro consegue derrotar, primeiro a sepente, depois o touro e, finalmente, o cão. Termina ali o encantamento da moura e a jovem foge com o seu amor, o aguadeiro.É uma história simples mas que se torna um encantamento quando a vemos trabalhada pela Filipa,quando vemos os seus "bonecos" ganharem vida.
Vejam um pouco do seu trabalho aqui. E, já sabem. Se tiverem oportunidade de assistir a uma representação do Teatro e Marionetas de Mandrágora não a percam. Vale, realmente, a pena ver o seu trabalho. Digo eu e dizem os 28 meninos da Escola da Ribeira que estiveram quase uma hora com a respiração suspensa a assistir a esta história mágica.
Pois, agora que a acção de formação acabou, custa-me acabar com o blogue. Construí-o com tanto gosto que tenho pena de o deixar morrer. Por isso, enquanto não tiver uma ideia clara sobre a sua utilidade, vou colocando pequenas coisas de que gosto ou que de alguma forma me chamaram a atenção. Hoje, vou colocar um filme de Don McMillan, um cómico americano. Don McMillan foi engenheiro em várias empresas, incluindo a IBM. Hoje parodia muitas das situações/apresentações de técnicos em todo o mundo. Apreciem a rábula...
As novas tecnologias de informação e comunicação vieram trazer uma maior diversidade de formas de apresentação da cultura. O livro impresso é um dos veículos culturais que mais alterações sofreu, de tal forma que muitos vaticinaram a sua morte. Nunca, como agora, sofreu o livro tantas mudanças, seja na reprodução e forma do texto seja nas práticas de leitura. Efectivamente, nos últimos tempos, temos visto o aparecimento de livros electrónicos, livrarias virtuais, bases de dados on-line, obras de referência disponíveis ao toque do rato de um computador. Será que o livro impresso, tal como sempre o conhecemos, vai morrer? É um facto que o livro electrónico tem vantagens. Elas são intuitivas e resumem-se em poucas palavras: · Economia de espaço, tempo e custo. Já é possível, hoje em dia, armazenar 4 mil páginas num “objecto” do tamanho de um livro de bolso, com pouco mais de 0,5 kg de peso. Por outro lado, permite uma maior rapidez na consulta da informação a custo quase zero em virtude da existência da Internet. ·Acessibilidade A informação está mais facilmente acessível. Não é necessário sair de casa para comprar “Amor de Perdição”, o livro que me apeteceu começar a ler, ou consultar aquele livro raro, tão raro que só existe um exemplar, e que eu consigo ter à minha disposição em perfeitas condições de utilização. ·Motivação A leitura de um livro electrónico pode tornar-se mais apelativa, pois um e-book permite ler e ouvir, ao mesmo tempo. Por outro lado, a existência de imagens animadas e hiperligações torna a leitura mais lúdica e apelativa para os mais jovens. ·Democratização da cultura A facilidade de acesso à cultura, proporcionará mais educação, mais informação, mais conhecimento para todos.
Um e-book, tal como o livro impresso, continua a proporcionar-nos conhecimento, informação, prazer naquilo que lemos. Afinal, é um livro. Apenas tem um novo formato e possui funcionalidades diferentes e multifacetadas. Isso é mau? Não me parece. Aliás, para as escolas é um novo mundo que se abre; novas potencialidades se desenham. Quem sabe se, desta forma, não conseguimos motivar mais os nossos alunos? Não estão os quadros electrónicos a obter óptimos resultados? A novos formatos correspondem novos hábitos e são os hábitos instalados que dificultam a mudança. Têm que concordar comigo que é mais motivador para um aluno consultar uma e-enciclopédia, com hiperligações que o esclareçam com a rapidez de um clique, do que pegar num livro e depois noutro e ainda noutro para obter toda a informação que necessita. Até mesmo uma aula é diferente se, em vez de usarmos o manual impresso, utilizarmos o correspondente e-book. Afinal, afinal, o que é realmente importante é que os alunos não só leiam como procurem e obtenham rapidamente a informação que necessitam. O suporte em que essa informação se faz “transportar” é, na minha opinião, absolutamente secundário. E agora, perguntam vocês: - Mas, com tantas vantagens do e-book, não corremos o risco de matar o livro impresso? - Não- respondo eu. O livro impresso não morrerá! Umberto Eco disse que por mais velocidade que um carro consiga atingir, isso não tornará uma bicicleta obsoleta. Da mesma forma, a fotografia não tornou a pintura menos interessante e menos fonte de prazer. Além disso, e esta é a minha opinião, não há máquina que proporcione o prazer que é tocar, acariciar um livro, virar a página e, porque não, sentir o “perfume” do papel.
No passado dia 8, realizou-se a cerimónia de entrega dos prémios do 3º Concurso de Poesia Poemas Soltos. Este é um concurso que envolve todas as escolas do concelho de Gondomar e é organizado pelos Centros de Recursos Educativos.
Este ano, o secretariado foi constituído pela Escola Secundária de Gondomar e E.B.2,3 de Jovim, representadas pelos coordenadores João Carlos Brito e Glória Varão, respectivamente.
As tarefas de secretariado desenrolaram-se em várias etapas: divulgação do concurso pelas escolas com distribuição de material de publicitação; design dos cartazes e capa do livro (este ano a cargo da professora Sofia Toscano da E.B.2, 3 de Jovim), recolha dos trabalhos e divisão por escalões; entrega dos trabalhos ao júri; digitação dos textos e fotocomposição electrónica do livro.
474 foi o número de trabalhos que, este ano, foram a concurso.
A cerimónia de entrega de prémios realizou-se no Auditório Municipal de Gondomar, pelas 21.30h, tendo pais e alunos lotado completamente o espaço.
Saiba um pouco da história deste concurso no powerpoint que elaborei aquando do 3º Encontro de Bibliotecas Escolares do Concelho de Gondomar.
Parece que não consigo dar outro título aos meus artigos, mas a verdade é que continuo a partilhar as minhas coisas com todos vocês.
Consegui colocar no blogue uma pasta que abri no Bloglines! É a pasta dos blogues de bibliotecas nacionais. Podem conhecer outros sites interessantes em
Embora, no post anterior, tivesse já patilhado um trabalho em powerpoint, fi-lo colocando apenas o link. Hoje, poderão ver um poema de António Mota, ilustrado por um aluno do ensino especial.