quarta-feira, 11 de julho de 2007

POWERPOINT... O QUE NÃO SE DEVE FAZER

Pois, agora que a acção de formação acabou, custa-me acabar com o blogue. Construí-o com tanto gosto que tenho pena de o deixar morrer. Por isso, enquanto não tiver uma ideia clara sobre a sua utilidade, vou colocando pequenas coisas de que gosto ou que de alguma forma me chamaram a atenção. Hoje, vou colocar um filme de Don McMillan, um cómico americano.
Don McMillan foi engenheiro em várias empresas, incluindo a IBM. Hoje parodia muitas das situações/apresentações de técnicos em todo o mundo.
Apreciem a rábula...




sexta-feira, 6 de julho de 2007

E-HISTÓRIAS

Sigam os links e digam lá se não é uma boa maneira de motivar os mais pequenos para a leitura!

http://www.contandohistoria.com/Bunny.htm

http://www.contandohistoria.com/leiteira.htm


Reparem que nesta última história, os garotos podem mesmo saber quem foi Esopo, sempre de uma forma atractiva e divertida.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

OS E-BOOKS E A ESCOLA

As novas tecnologias de informação e comunicação vieram trazer uma maior diversidade de formas de apresentação da cultura. O livro impresso é um dos veículos culturais que mais alterações sofreu, de tal forma que muitos vaticinaram a sua morte. Nunca, como agora, sofreu o livro tantas mudanças, seja na reprodução e forma do texto seja nas práticas de leitura. Efectivamente, nos últimos tempos, temos visto o aparecimento de livros electrónicos, livrarias virtuais, bases de dados on-line, obras de referência disponíveis ao toque do rato de um computador.
Será que o livro impresso, tal como sempre o conhecemos, vai morrer?
É um facto que o livro electrónico tem vantagens. Elas são intuitivas e resumem-se em poucas palavras:
· Economia de espaço, tempo e custo.
Já é possível, hoje em dia, armazenar 4 mil páginas num “objecto” do tamanho de um livro de bolso, com pouco mais de 0,5 kg de peso.
Por outro lado, permite uma maior rapidez na consulta da informação a custo quase zero em virtude da existência da Internet.
·Acessibilidade
A informação está mais facilmente acessível. Não é necessário sair de casa para comprar “
Amor de Perdição”, o livro que me apeteceu começar a ler, ou consultar aquele livro raro, tão raro que só existe um exemplar, e que eu consigo ter à minha disposição em perfeitas condições de utilização.
·Motivação
A leitura de um livro electrónico pode tornar-se mais apelativa, pois um e-book permite ler e ouvir, ao mesmo tempo. Por outro lado, a existência de
imagens animadas e hiperligações torna a leitura mais lúdica e apelativa para os mais jovens.
·Democratização da cultura
A facilidade de acesso à cultura, proporcionará mais educação, mais informação, mais conhecimento para todos.

Um e-book, tal como o livro impresso, continua a proporcionar-nos conhecimento, informação, prazer naquilo que lemos. Afinal, é um livro. Apenas tem um novo formato e possui funcionalidades diferentes e multifacetadas. Isso é mau? Não me parece. Aliás, para as escolas é um novo mundo que se abre; novas potencialidades se desenham. Quem sabe se, desta forma, não conseguimos motivar mais os nossos alunos? Não estão os quadros electrónicos a obter óptimos resultados?
A novos formatos correspondem novos hábitos e são os hábitos instalados que dificultam a mudança.
Têm que concordar comigo que é mais motivador para um aluno consultar uma e-enciclopédia, com hiperligações que o esclareçam com a rapidez de um clique, do que pegar num livro e depois noutro e ainda noutro para obter toda a informação que necessita.
Até mesmo uma aula é diferente se, em vez de usarmos o manual impresso, utilizarmos o correspondente e-book.
Afinal, afinal, o que é realmente importante é que os alunos não só leiam como procurem e obtenham rapidamente a informação que necessitam. O suporte em que essa informação se faz “transportar” é, na minha opinião, absolutamente secundário.
E agora, perguntam vocês:
- Mas, com tantas vantagens do e-book, não corremos o risco de matar o livro impresso?
- Não- respondo eu. O livro impresso não morrerá!
Umberto Eco disse que por mais velocidade que um carro consiga atingir, isso não tornará uma bicicleta obsoleta. Da mesma forma, a fotografia não tornou a pintura menos interessante e menos fonte de prazer.
Além disso, e esta é a minha opinião, não há máquina que proporcione o prazer que é tocar, acariciar um livro, virar a página e, porque não, sentir o “perfume” do papel.